Juntando tudo, não dá meio.
Vamos lá, meu caderninho de telefones (SIM, eu ainda tenho caderninho de telefones!!!) na letra M lotou este mês. Invadiu o N e O. Mas foram experiências antropológicas.
Teve o 1º, um cirurgião plástico. Fiquei lisonjeada no começo, embora o homem fosse um tanto egocêntrico. Na verdade eu queria saber em que parte de mim ele gostaria de mexer (cirurgicamente, é claro). Mas o sujeito era um “chato de galochas”.Bom, o cara tinha um ego maior que Deus – e olha que ele nem criou o mundo.
Só falava na filha. A Srta. Perfeitinha. E homem que só fala na filha, no que ELE acha graça na chatinha da filha dele, é um saco. Muda o disco, please. E a pentelha ligava 25 mil vezes a cada hora.
E – mico geral – eles se falavam pelo Nextel no Viva-Voz em português/inglês no meio de tudo!!!
Fala de prótese mamária, de bunda caída, celulite, face lifting...Qualquer coisa, pra mim, é mais interessante, inclusive se vier com um descontinho...
Depois o cara achava a educação dele superior. O cara ganhou o troféu “mala cheia do ano”. Esse vai direto pra poltrona.
Sem contar que eu falei que não queria nada – assim mesmo, em negrito - com ele, e foi aí que ele resolveu insistir. Sai de mim! Vai que isso pega! E o dia que ele perguntou o que eu queria comer! Eu... a persona “me leva que eu vou” ... Esgotadas as opções ele sugeriu frutos do mar. Tá, disse eu. Aí o “ó-do-borogodó”: ele perguntou se eu iria comer muito ou pouco porque se fosse pra comer pouco ele não iria gastar uma “nota preta” pois ele tinha amor-próprio!?
Não tive dúvidas. Mandei ele parar o carro que eu tava indo de táxi... Com ou sem a Angélica.
E deu, NÉ?
Mas entre ficar com ele 1 semana ou ser refém-voluntária das Farc no lugar da Ingrid Bettencourt, durante 6 anos, eu ficaria, sem ti-tu-be-ar, com as Farc. Garanto que seria menos entediante.
Aí veio o 2º da lista. Bonitão. Tipo Mastroiani cinqüentão. Só que deprê.... Falei com ele pessoalmente, mas até então ele não era gago. De repente o cara deu pra gaguejar. Ai-ai-ai-ai.... Mas era educado, inteligente, bonito, quebrado e gago.
Volta pra fila que “mãe preta” atende ocê daqui a pouco, tá? (Quem sabe até lá ele volta ao normal?)
Junto com tudo isso tinha um gaúcho muito do “gente boa”. Bem-sucedido, inteligente, não muito bonito (eu sei que iria apresentar e receber críticas das minhas amigas. Ou aquele minuto de silêncio em homenagem a quem não morreu). Mas... o cara é muito do bem. Mas é estranho. Ele tá lá, eu to cá. Eu por aqui soltinha, imagina ele. Dá pra confiar? Bom, ainda tá na área.
Aí o bonitão. Ô perseguição... gagueja de levinho. Sou eu ou meu hálito de barbitúricos? É um tipão... Mas na primeira vez em que ficamos juntos eu quase morri enforcada. O cara é total sem-noção da força que tem. Tipo Sansão. Só que era a vingança do Sansão na minha cabeça, e eu não era a Dalila. Sansão e Dalila 2. A Revanche. Tirando o fato dele se queimar na primeira saída mostrando o case de cd´s com hits românticos em espanhol....ai-ai-ai.... Tenho tanto medo quando os gostos pessoais começam a ser revelados.
Mas é melhor assim. Logo no começo. Uma dica. Primeiro encontro. Fala logo pro cara: “mostra tua coleção de Cd´s ou os livros que você lê”. Ele pode ler Paulo Coelhada na cabeça. Ou então pior, não ler nada. Mas não sei qual a pior opção.
Aí tem o cafajeste de anos. Que “não tá nem aí, tá nem aí”... e você puxa um caminhão de lenha por ele... só porque ele, maybe, você não tem a chance de humilhar. Pô! Quem ele pensa que é? Pela milionésima vez eu vou jurar que se ele ligar eu não vou dar bola. Não vou atender. Pela milionésima vez eu vou deixar ele de lado. Mas é só ele ligar com aquela voz e pronto...
E a gente, com tudo isso ainda, acredita que é a única na vida deles.
Vamos lá, meu caderninho de telefones (SIM, eu ainda tenho caderninho de telefones!!!) na letra M lotou este mês. Invadiu o N e O. Mas foram experiências antropológicas.
Teve o 1º, um cirurgião plástico. Fiquei lisonjeada no começo, embora o homem fosse um tanto egocêntrico. Na verdade eu queria saber em que parte de mim ele gostaria de mexer (cirurgicamente, é claro). Mas o sujeito era um “chato de galochas”.Bom, o cara tinha um ego maior que Deus – e olha que ele nem criou o mundo.
Só falava na filha. A Srta. Perfeitinha. E homem que só fala na filha, no que ELE acha graça na chatinha da filha dele, é um saco. Muda o disco, please. E a pentelha ligava 25 mil vezes a cada hora.
E – mico geral – eles se falavam pelo Nextel no Viva-Voz em português/inglês no meio de tudo!!!
Fala de prótese mamária, de bunda caída, celulite, face lifting...Qualquer coisa, pra mim, é mais interessante, inclusive se vier com um descontinho...
Depois o cara achava a educação dele superior. O cara ganhou o troféu “mala cheia do ano”. Esse vai direto pra poltrona.
Sem contar que eu falei que não queria nada – assim mesmo, em negrito - com ele, e foi aí que ele resolveu insistir. Sai de mim! Vai que isso pega! E o dia que ele perguntou o que eu queria comer! Eu... a persona “me leva que eu vou” ... Esgotadas as opções ele sugeriu frutos do mar. Tá, disse eu. Aí o “ó-do-borogodó”: ele perguntou se eu iria comer muito ou pouco porque se fosse pra comer pouco ele não iria gastar uma “nota preta” pois ele tinha amor-próprio!?
Não tive dúvidas. Mandei ele parar o carro que eu tava indo de táxi... Com ou sem a Angélica.
E deu, NÉ?
Mas entre ficar com ele 1 semana ou ser refém-voluntária das Farc no lugar da Ingrid Bettencourt, durante 6 anos, eu ficaria, sem ti-tu-be-ar, com as Farc. Garanto que seria menos entediante.
Aí veio o 2º da lista. Bonitão. Tipo Mastroiani cinqüentão. Só que deprê.... Falei com ele pessoalmente, mas até então ele não era gago. De repente o cara deu pra gaguejar. Ai-ai-ai-ai.... Mas era educado, inteligente, bonito, quebrado e gago.
Volta pra fila que “mãe preta” atende ocê daqui a pouco, tá? (Quem sabe até lá ele volta ao normal?)
Junto com tudo isso tinha um gaúcho muito do “gente boa”. Bem-sucedido, inteligente, não muito bonito (eu sei que iria apresentar e receber críticas das minhas amigas. Ou aquele minuto de silêncio em homenagem a quem não morreu). Mas... o cara é muito do bem. Mas é estranho. Ele tá lá, eu to cá. Eu por aqui soltinha, imagina ele. Dá pra confiar? Bom, ainda tá na área.
Aí o bonitão. Ô perseguição... gagueja de levinho. Sou eu ou meu hálito de barbitúricos? É um tipão... Mas na primeira vez em que ficamos juntos eu quase morri enforcada. O cara é total sem-noção da força que tem. Tipo Sansão. Só que era a vingança do Sansão na minha cabeça, e eu não era a Dalila. Sansão e Dalila 2. A Revanche. Tirando o fato dele se queimar na primeira saída mostrando o case de cd´s com hits românticos em espanhol....ai-ai-ai.... Tenho tanto medo quando os gostos pessoais começam a ser revelados.
Mas é melhor assim. Logo no começo. Uma dica. Primeiro encontro. Fala logo pro cara: “mostra tua coleção de Cd´s ou os livros que você lê”. Ele pode ler Paulo Coelhada na cabeça. Ou então pior, não ler nada. Mas não sei qual a pior opção.
Aí tem o cafajeste de anos. Que “não tá nem aí, tá nem aí”... e você puxa um caminhão de lenha por ele... só porque ele, maybe, você não tem a chance de humilhar. Pô! Quem ele pensa que é? Pela milionésima vez eu vou jurar que se ele ligar eu não vou dar bola. Não vou atender. Pela milionésima vez eu vou deixar ele de lado. Mas é só ele ligar com aquela voz e pronto...
E a gente, com tudo isso ainda, acredita que é a única na vida deles.