Quando eu nasci, lembro que a última coisa que ouvi ao passar por aquele Túnel Branco que tanto leva ao Mundo dos Vivos quanto ao Mundo dos Mortos, foi uma voz masculina dizendo: você vai dar muuiiiito trabalho ao seu biógrafo, minha filha!!!!!
Não foi nada daquilo que outras pessoas que não posso revelar o nome disseram que ouviram. Tais como: terás uma vida pacífica e cheia de filhos! Ou então: ficarás rico e famoso.
Não, o que eu ouvi foi um enigma. "Darás muito trabalho ao seu biógrafo, minha filha!!!"
Cá estou a pensar que raio de acontecimento pode ser tão maçante a alguém que queira escrever sobre mim. Não sem antes agradecer o ilustre que se meter nesta enrascada. E não sem antes opinar que uma biografia póstuma é muito menos interessante que uma cuja pessoa está a respirar e a pensar.
Biografias de gente viva podem render um excelente produto de marketing. Podem render "Cases de Marketing". Como a bio do Rei Roberto Carlos. Ele não a leu, tal como Sílvio Santos faz com os filmes que indica. Mas conseguiu retirar todos os exemplares de circulação. Você ainda acredita que isso não foi uma jogada de mkt?
Agora, quanto à minha vida, reflito se não deveria realmente vender os direitos autorais à Televisa. Contratar a Thalia como protagonista e ficar a me assistir 10 temporadas seguidas no SBT.
Já posso avistar as manchetes: a verdadeira Maria sem eira e nem beira.
Dali, para um programa de auditório, seria um pulo. A imaginar que Hebe já está com 80 e Ana Maria pelos 60, as perspectivas são boas.
Não me venham com Márcia Goldschimt e Casos de Família. Eu odeio esse papo de mulher carente e homem sem-vergonha. Pra ser franca, sonho é com a Oprah (sabe-se lá como se escreve) e a sua platéia - dizem a mais animada do planeta.
Bem, mas pra tudo isso há de se ter organização. Histórias eu tenho por garantidos 50 anos de vida. Ou seja, 19 a mais que hoje.
O próximo passo é conseguir o telefone de Rubenito, e escutar quanto ele irá me pagar por esta boa história...
11 de fev. de 2009
Audrey Hepburn, justiça feita
E entre as notícias sabidas e relançadas, uma delas,hoje, faz por merecer.
É a eleição de Audrey Hepburn como a atriz mais bonita de todos os tempos (das últimas semanas).
Minha paixão por Audrey não vem de agora. Vem de criança. Na verdade, condiz com a imagem de criança estranha e autista que fui. Eu amava, idolatrava filmes clássicos, musicais e do gênero. Pra mim, aquelas sessões eram verdadeiros êxtases. Conheci muito pequena Gingers Rogers, Fred Astaire, Ana Magnani, Bette Davis, Anne Baxter, Vincent Price, Susan Hayworth, Barbara Stanwyck, Spencer Tracy, Sidney Poitier, Kath Hepburn, Deborah Kerr, Gregory Peck, Burt Reynolds... enfim, tantos que não caberiam aqui. Mas minha preferida, aquela que eu queria ser quando crescesse, sempre foi a doce Audrey.
Tanto é que hoje, madureza com certeza, tenho tudo da inesquecível intérprete de Bonequinha de Luxo. Mas tudo que é possível mesmo. E, neurose à parte, quando triste e insone, chamo Audrey para me consolar. E lá vem o DVD analisado e pormenorizado "Bonequinha de Luxo". Tenho outros dela. Coleções divididas em Boxes incríveis. Mas nada me faz tão bem quanto as ingenuidades e trapalhadas de Holly. Nada se encaixa mais comigo do que a frase em que ela diz que o "Pobre gatinho! Ele não tem nome! Mas o dia em que eu tiver a minha casa, o gato terá um nome." Ela perdeu o senso de "pertença". E quando, ingenuamente, se aconchega nos braços do amigo vizinho, procurando proteção - mais tarde virá o amor. E como ela mesma diz "É imposível ser infeliz na Tiffanys". Seu passado obscuro é triste. E sua única referência de existência é o irmão que está em batalha. Sua voz de criança cantarolando um dos sucessos de Henry Mancini, "Moon River"...Quando chega a notícia da morte do irmão, Audrey, suas festas e sua pseudo-futilidade, desmoranam e aí... Aí o filme apresenta um final. Feliz.
Estudiosa de Audrey eu sei que ela deve estar rindo deste título - o de mais bela atriz. Ela, na verdade, achava-se feia. Dizia que o seu nariz era engraçado, desproporcional. Achava seus pés grandes. E achava-se extremamente magra. E carregou, para sempre, o biotipo anoréxico adquirido nos tempos da 2@ Guerra Mundial.
Com uma paixão sem limites pelo Balé Clássico, foi reprovada em função de sua altura e por ser considerada "desengonçada".
Audrey enfrentou muitos obstáculos ao longo de sua vida. Sempre humilde, achava-se incapaz de contracenar com Gregory Peck em "A princesa e o Plebeu", apesar de seu desempenho ter surpreendido o próprio ator.
Foi hostilizada por Capote, o autor de Bonequinha de Luxo, que queria a amiga Marilyn Monroe como a Srta. Holly Golilight.
Teve 2 casamentos. O filho único com Mel Ferrer. E aproveitou sua fama para chamar a atenção das terríveis condições de vida das crianças africanas. Nesta época de dedição intensa, esqueceu-se de si mesmo e morreu,vítima de um câncer, apenas 3 meses após ter descoberto.
Audrey querida, que o mundo nunca a esqueça.
É a eleição de Audrey Hepburn como a atriz mais bonita de todos os tempos (das últimas semanas).
Minha paixão por Audrey não vem de agora. Vem de criança. Na verdade, condiz com a imagem de criança estranha e autista que fui. Eu amava, idolatrava filmes clássicos, musicais e do gênero. Pra mim, aquelas sessões eram verdadeiros êxtases. Conheci muito pequena Gingers Rogers, Fred Astaire, Ana Magnani, Bette Davis, Anne Baxter, Vincent Price, Susan Hayworth, Barbara Stanwyck, Spencer Tracy, Sidney Poitier, Kath Hepburn, Deborah Kerr, Gregory Peck, Burt Reynolds... enfim, tantos que não caberiam aqui. Mas minha preferida, aquela que eu queria ser quando crescesse, sempre foi a doce Audrey.
Tanto é que hoje, madureza com certeza, tenho tudo da inesquecível intérprete de Bonequinha de Luxo. Mas tudo que é possível mesmo. E, neurose à parte, quando triste e insone, chamo Audrey para me consolar. E lá vem o DVD analisado e pormenorizado "Bonequinha de Luxo". Tenho outros dela. Coleções divididas em Boxes incríveis. Mas nada me faz tão bem quanto as ingenuidades e trapalhadas de Holly. Nada se encaixa mais comigo do que a frase em que ela diz que o "Pobre gatinho! Ele não tem nome! Mas o dia em que eu tiver a minha casa, o gato terá um nome." Ela perdeu o senso de "pertença". E quando, ingenuamente, se aconchega nos braços do amigo vizinho, procurando proteção - mais tarde virá o amor. E como ela mesma diz "É imposível ser infeliz na Tiffanys". Seu passado obscuro é triste. E sua única referência de existência é o irmão que está em batalha. Sua voz de criança cantarolando um dos sucessos de Henry Mancini, "Moon River"...Quando chega a notícia da morte do irmão, Audrey, suas festas e sua pseudo-futilidade, desmoranam e aí... Aí o filme apresenta um final. Feliz.
Estudiosa de Audrey eu sei que ela deve estar rindo deste título - o de mais bela atriz. Ela, na verdade, achava-se feia. Dizia que o seu nariz era engraçado, desproporcional. Achava seus pés grandes. E achava-se extremamente magra. E carregou, para sempre, o biotipo anoréxico adquirido nos tempos da 2@ Guerra Mundial.
Com uma paixão sem limites pelo Balé Clássico, foi reprovada em função de sua altura e por ser considerada "desengonçada".
Audrey enfrentou muitos obstáculos ao longo de sua vida. Sempre humilde, achava-se incapaz de contracenar com Gregory Peck em "A princesa e o Plebeu", apesar de seu desempenho ter surpreendido o próprio ator.
Foi hostilizada por Capote, o autor de Bonequinha de Luxo, que queria a amiga Marilyn Monroe como a Srta. Holly Golilight.
Teve 2 casamentos. O filho único com Mel Ferrer. E aproveitou sua fama para chamar a atenção das terríveis condições de vida das crianças africanas. Nesta época de dedição intensa, esqueceu-se de si mesmo e morreu,vítima de um câncer, apenas 3 meses após ter descoberto.
Audrey querida, que o mundo nunca a esqueça.
O que é Wax Poetic
Wax Poetic é uma grande jam session, na qual músicos talentosos juntam a magia do jazz ao vivo com grooves da música eletrônica e a poesia do hip hop. Essa é a viagem musical de Ilhan Ersahin, saxofonista e tecladista sueco que vive em Nova York.
Para ele, a idéia era colocar pop e rock junto com jazz freestyle e hip hop. Misturar culturas, como ele vê acontecer na cidade que sedia o projeto. Mas ele fez mais. O grupo ajudou a revelar a multipremiada Norah Jones que participou do porjeto por dois anos.
O repertório vai das batidas eletrônicas mais rápidas até suaves melodias jazzísticas comandadas sempre pelo teclado de Ilhan Ersahin. Assim, a banda apresentou Beauty, Tommy, Swing Swing, You And I e Sad Song.
*Extraído na íntegra do site Terra
Para ele, a idéia era colocar pop e rock junto com jazz freestyle e hip hop. Misturar culturas, como ele vê acontecer na cidade que sedia o projeto. Mas ele fez mais. O grupo ajudou a revelar a multipremiada Norah Jones que participou do porjeto por dois anos.
O repertório vai das batidas eletrônicas mais rápidas até suaves melodias jazzísticas comandadas sempre pelo teclado de Ilhan Ersahin. Assim, a banda apresentou Beauty, Tommy, Swing Swing, You And I e Sad Song.
*Extraído na íntegra do site Terra
Wax Poetic, o sax, Otto e eu
Sexta-feira vai render.
Vou analisar o que vai sair dessa coisa inventada pelo saxofonista Ilhan Issahin, de origem árabe e nascimento sueco que, em sua 3@, 4@ ou 5@ edição no Brasil, irá se juntar ao intraduzível Otto da fase pós-Negrini, no negócio chamado Wax Poetic.
Hummm... será muito interessante. Só falta mesmo o Gerald Thomas. E uma tecla SAP.
Mas vindo de Otto, deverá ser, no mínimo, engraçado.
O cara é inteligente. Pensa coisas que ninguém pensa. Aliás, alguns devem pensar, mas ninguém tem coragem pra dizer.
Mas eu juro que vou tentar entender, contextualizar e abstrair alguma coisa. Mesmo que essa coisa seja o nada.
"Soda" é guentar nego que acha que entende e vem com papo-cabeça pra cima de você. Discutir a adoção mundial do Esperanto como língua do Planeta Terra.
Não existem muitas coisas que despertem a minha atenção ou causem surpresa. Acho que sou muito "Lavoisier"... Não tive saco pro Zeca Baleiro e seus chapéus da Alice no País das Maravilhas. Deu sono.
Mas Otto tem uma coisa que poucos têm: originalidade e nenhum juízo repressor.
E isso, pelo menos, tira o show do roteiro previsível.
Serviço: Wax Poetic, Jokers, sexta-feira. Ingressos a R$ 20,00.
Vou analisar o que vai sair dessa coisa inventada pelo saxofonista Ilhan Issahin, de origem árabe e nascimento sueco que, em sua 3@, 4@ ou 5@ edição no Brasil, irá se juntar ao intraduzível Otto da fase pós-Negrini, no negócio chamado Wax Poetic.
Hummm... será muito interessante. Só falta mesmo o Gerald Thomas. E uma tecla SAP.
Mas vindo de Otto, deverá ser, no mínimo, engraçado.
O cara é inteligente. Pensa coisas que ninguém pensa. Aliás, alguns devem pensar, mas ninguém tem coragem pra dizer.
Mas eu juro que vou tentar entender, contextualizar e abstrair alguma coisa. Mesmo que essa coisa seja o nada.
"Soda" é guentar nego que acha que entende e vem com papo-cabeça pra cima de você. Discutir a adoção mundial do Esperanto como língua do Planeta Terra.
Não existem muitas coisas que despertem a minha atenção ou causem surpresa. Acho que sou muito "Lavoisier"... Não tive saco pro Zeca Baleiro e seus chapéus da Alice no País das Maravilhas. Deu sono.
Mas Otto tem uma coisa que poucos têm: originalidade e nenhum juízo repressor.
E isso, pelo menos, tira o show do roteiro previsível.
Serviço: Wax Poetic, Jokers, sexta-feira. Ingressos a R$ 20,00.
Estupidez: minha versão
Meu bem, meu bem
Use a inteligência uma vez só
Quantos idiotas vivem sós...
...Eu sei porque
Sua estupidez não lhe deixa ver...
...Quantas vezes eu tentei falar
Que no mundo não há mais lugar
Para quem toma decisões na vida sem pensar.
Conte ao menos até três
Se precisar conte outra vez
Mas pense outra vez
...Sua incompreensão já é demais
Nunca vi alguém tão incapaz ...
Há alguma falha conectiva em meu cérebro. Hoje tive certeza absoluta.
Sou incapaz de muitas coisas. Coisas que TEIMO em fazer. Pra quê? Pra me testar e comprovar o quanto eu sou estúpida.
Foi assim com o episódio da lâmpada. Uma simples lâmpada onde o bocal estourou e eu, metida e neurótica, fui tentar arrumar sozinha. Vcs já sabem o final: quase dei um curto-circuito na casa e tive que chamar um técnico.
É assim quando me meto a pintar as paredes de minha casa. Adoro cores. Mas quando vejo o acabamento, meu bem...que estupidez...
E foi assim com meu telefone fixo. Meu Net fone. Mudo há milênios. Comprei vários aparelhos. Caros e baratos. Nenhum funcionava. Chamo o técnico. A minha incompreensão foi proporcional à inversão dos fiozinhos da bateria interna... Nunca vi alguém tão incapaz...
Acontece isso quando me meto a fazer qualquer coisa no meu carro, ou no carro do meu pai.
Falando nisso, esqueci o carro do meu pai na oficina desde dezembro.
Eu devia ter nascido com Manual de Instruções - pra mim mesma.
Eu sou um perigo.
Não preciso de nenhum tipo de personal, só um técnico que me acompanhe 24h.
Eu sempre disse que quando fosse rica o suficiente pra esbanjar, contrataria um motorista e alguém só pra arrumar minhas malas. Mudei de idéia. Eu contratarei um técnico full time.
Estou começando a ficar com medo de mim!
Mas eu sou brasileira (sic!), e não desisto nunca!
...e no mundo não há mais lugar, pra quem toma atitudes sem pensar!...
*Sua estupidez, Roberto Carlos.
Use a inteligência uma vez só
Quantos idiotas vivem sós...
...Eu sei porque
Sua estupidez não lhe deixa ver...
...Quantas vezes eu tentei falar
Que no mundo não há mais lugar
Para quem toma decisões na vida sem pensar.
Conte ao menos até três
Se precisar conte outra vez
Mas pense outra vez
...Sua incompreensão já é demais
Nunca vi alguém tão incapaz ...
Há alguma falha conectiva em meu cérebro. Hoje tive certeza absoluta.
Sou incapaz de muitas coisas. Coisas que TEIMO em fazer. Pra quê? Pra me testar e comprovar o quanto eu sou estúpida.
Foi assim com o episódio da lâmpada. Uma simples lâmpada onde o bocal estourou e eu, metida e neurótica, fui tentar arrumar sozinha. Vcs já sabem o final: quase dei um curto-circuito na casa e tive que chamar um técnico.
É assim quando me meto a pintar as paredes de minha casa. Adoro cores. Mas quando vejo o acabamento, meu bem...que estupidez...
E foi assim com meu telefone fixo. Meu Net fone. Mudo há milênios. Comprei vários aparelhos. Caros e baratos. Nenhum funcionava. Chamo o técnico. A minha incompreensão foi proporcional à inversão dos fiozinhos da bateria interna... Nunca vi alguém tão incapaz...
Acontece isso quando me meto a fazer qualquer coisa no meu carro, ou no carro do meu pai.
Falando nisso, esqueci o carro do meu pai na oficina desde dezembro.
Eu devia ter nascido com Manual de Instruções - pra mim mesma.
Eu sou um perigo.
Não preciso de nenhum tipo de personal, só um técnico que me acompanhe 24h.
Eu sempre disse que quando fosse rica o suficiente pra esbanjar, contrataria um motorista e alguém só pra arrumar minhas malas. Mudei de idéia. Eu contratarei um técnico full time.
Estou começando a ficar com medo de mim!
Mas eu sou brasileira (sic!), e não desisto nunca!
...e no mundo não há mais lugar, pra quem toma atitudes sem pensar!...
*Sua estupidez, Roberto Carlos.
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