25 de jan. de 2009

My so called dog life

Não é novidade. Eu sou publicitária.
E nestes meus 13 anos de carreira, já fiz e vi de tudo.
Já atendi contas (contas = clientes, pra quem não é da área, como meu amigo guitarrista Ricardo que achou q era conta de banco) de diversos segmentos. Fiz pós em varejo na Usp e realmente gostei muito da área. Nervosa, estressante e tal. Entre este e outros clientes do mesmo setor, fui parar em telecomunicações.
Pra meu espanto, amei. Passei a assinar até o Teleco - boletim técnico diário da área...
Entre umas e outras, assumo a carteira do inferno este ano:
- 1 multinacional italiana, fabricante de linha branca (ou linha inox hj em dia), mercado de luxo. Chato pacarai... Zilhões de especificações técnicas nos catálogos. Super-hiper-segmentado e com um pezinho bem tímido do varejo...
Peguei o bonde andando... Já estavam na 20a refação de uns folders... Uns folders chatos pacarai, refratários, cheios daquelas siglas que só servem pra proteger o anunciante de erros de impressão, tipo modelo XYZ90Q7... texto que não acabava mais... fonte frágil em fundo escuro pra consumidor com mais de 40 anos... Catso! Uma droga!
Graças a Deus tenho maturidade suficiente pra entender que meu negócio é comunicação, percepção, emissão e recepção, porque se vc começa a enxergar muito pelos olhos do cliente, se contamina com o jargão técnico e a peça, qq q seja, vira uma droga... Como dizem, o óbvio é que é o difícil.
Enfim, já na 1a reunião eu falei pro sujeito (e o sujeito era temido na agência, tido como chato, exigente e blábláblá...mas como gente, pra mim, é tudo igual...) que não entendia mais da metade do que estava naquele catálogo. Que a peça era árida, dura e desinteressante. Enfim, mesmo sabendo que grande parte das informações estavam lá porque ele quis, eu tinha a obrigação profissional de expor meu parecer.
E não é que eu caí nas graças do cliente? E na desgraça do dono da agência, meu grande amigo? Bom, foi um quebra-pau nas internas, mas a peça está sendo reestruturada.

Aí me entregaram outra carteira: Puc. Ok. Só que junto a ela, mais 16 colégios maristas. Porra! Então são 17 contas. 17 clientes e só duas assistentes pra me ajudar? Sem contar que o cliente (ou "os") são daqueles que começam a trabalhar às 8h da manhã. Todo mundo sabe que eu não consigo acordar cedo. Não dá. É mais forte que eu. Mas isso faz parte e sempre sobrevivi assim, suplantando esta deficiência por bônus muito mais valiosos...
Mas o problema continuava... 17 contas. De colégios maristas. Sem condições. Se eu não me apaixono, não rola.
Aí veio um cliente lá de trás, diretamente do Twilight Zone... porra!! os caras inventam uns produtos esotéricos, tipo os Supergêmeos ativarrrrrrrr... forma de balde de gelo e forma de gaivota... sáca? Você esperando um negócio do outro mundo e vem aquele "angu de caroço" pra vc enfeitar??? Ahhhhhhhh cacilda....

Hawaiiiiiii

Esta informação é de utilidade pública: o cérebro não distingue o real do imaginário. Por isso, sentimos medo ao assistir filmes de terror e suspense...
Td bem, vc não sente medo... Mas o coração dispara quando a mocinha do fime está para ser descoberta pelo vilão...
Bem, isso tudo é pra dizer que, como diz Toni Garrido, "o pensamento... eu ando o mundo sem sair do lugar..."
Quando tem um cliente bem chato na minha frente, falando sobre as características técnicas de seu produto super-chato... aquelas que ele já repetiu detalhadamente a cada reunião, eu consigo fazer cara de interesse mas minha mente voa até o Hawai, ou até qq lugar prazeroso onde este sujeito se transforme num grãozinho de areia que eu... tchummmm... assopre...

16 de jan. de 2009

Nossa... como janeiro é um mês bonito em Curitiba...
Sol, calor, pessoas alegres pra fora de casa, confraternizando o bem-estar geral, cervejinha, amigos novos e velhos, roupas coloridas e curtas...
Seria bom, não fosse grande mentira.
Uma cidade que tem a primeira sílaba sinônimo de .... esperar o quê???
Isso mesmo: chuva todo dia, frio de manhã, fim de semana cinza, segunda-feira ensolarada.
Que guardar roupa de frio e cobertores! Isso, aqui, não pega!
E tenho dito.
Chove em Barcelona, tia ciróba!

15 de jan. de 2009


Janeiro é o mês purgativo

Gente, quem???, sendo trabalhador, classe média e tendo conta em banco, pode sobreviver neste país em janeiro??? A não ser, sendo político.
Quero que o carteiro esqueça onde moro. Chega de tensão na caixa do correio!!!!
Não aguento mais tanto IPTU, IPVA, taxa disso e daquilo, renovação daquilo outro... Quem pode manter o espírito de natal por muito tempo, deste modo???
Não é possível.
Esta merda deste país com este bosta analfabeto que nos governa e só fala besteira para o mundo todo ouvir... Sou brasileiro e não desisto nunca o cacete! Brasil, ame-o ou deixe-o.. ou tô tentando esquecer que sou brasileira... O país com a maior taxa fiscal mundial... Nisso somos recordistas. O país das desigualdes, das diferenças e de Gérson. Eu quero ser amiga do Gérson, assim tem sempre um jeitinho.
Aqui, até os estudados conseguem virar burros de uma hora pra outra... Claro, que diferença tem para o analfabeto do Lula saber se o acento na paroxítona aberta caiu ou não, já que ele não sabe escrever???
Janeiro é de foooooooooooddddddddd.........
Impossível... Este é o cenário mais adequado para um estudo darwiniano... só os mais fortes sobrevivem..
E se eu resolver ignorar todas as minhas contas? Se eu resolver ignorar todos os tributos? Que acontece? Se eu for amiga do Gérson, nada, pois ele possivelmente dá um jeitinho de fazer tudo parecer que não existiu... Mas sendo um brasileiro comum, classe média, recém elevado à categoria de semi-analfabeto (e nem sei e já nem quero saber se é com hífen ou não...) pela reforma ortográfica??? Possivelmente terei problemas, crédito suspenso, nome no Serasa, SPC e o catso!
Enfim, pelo menos não sou refém de cartão de crédito que, por preguiça, nunca liberei.. E nem de cheques por aí que, por convicção, não uso há algum tempo...Mas de que adianta, se sempre existirão formas de meterem a mão no bolso da gente???
A Fer, minha amigona de coração, tá uma arara comigo porque ela marca e eu, na opinião dela, dou o cano. Não adianta tentar explicar porque eu não apareço mesmo, mas é porque o tal do dono da agência deve ter escrito o roteiro daquele trash movie de horror "Pague para entrar, reze para sair!", porque é assim que as coisas funcionam naquele local. Ele é meu brother mas não é por isso que eu tenho que perder todas as minhas outras amizades e nem por isso, também, eu quero ficar grudada nele 24h. Nem que ele fosse o Rodrigo Santoro. E aí a Fer está uma FERA e já me xingou de diversos tipos de palavrões - o que prova sua cultura geral - e acredito que em outras línguas também (já que existem palavras novas uhahaha!). Enfim, agora estou com medo de encontrar com a Fer porque vou ouvir um monte e eu aliás tinha que entregar o presente de natal dela de 2007 que ainda está no porta-malas do meu carro... Mas isso não significa que eu tenha intenção em dar o cano na Fer, mas que eu tenho um chefe que me atrapalha muito e porque a dita cuja da mulher dele resolveu viajar para a praia - o que é uma droga, já que quando ela está em Curitiba, pelo menos ele tem que chegar cedo em casa e não me enche tanto o saco!

Ninguém vai ler isso mesmo, mesmo (viu dque)

Repetindo a frase de um amigo virtual q gosto muito... ninguém vai ler isto aqui mesmo...Segundo ele, antes de escrever a mesma frase em seu blog, encontrou-a em outros 5.
Mais o dele, 6. Com o meu, 7.
Mamãe já não está aqui. Ela sim seria garantia de que eu não entrasse na classificação TRAÇO de audiência. (Se interessa, o que eu creio que não... apesar de lembrar que estou falando com ninguém, pois como disse meu amigo virtual Dani do dque.blogspot.com e mais os 5 blogs que ele leu... ninguém vai ler mesmo isto aqui!). Então pra quem estou escrevendo? Pro meu alter-ego?
O Traço na audiência é a representação de uma amostra inexpressiva, para não dizer nula...
Enfim, minha mãe seria garantia de audiência, apesar de que eu não poderia confiar muito na opinião dela... pois todos os filhos sabem que opinião de mãe não conta... Não conta, não porque não é sincera, mas porque é distorcida. Mãe é antes de tudo fã. Então, não tenho mais fã. Pelo menos neste plano, nestas 3 dimensões que minha perceção tacanha é capaz de perceber...
Enfim... do que estava mesmo falando?
E para quem? Para ninguém...
Então, já que ninguém vai ler a merda deste texto, não preciso me preocupar com a reforma ortográfica e se as palavras que estou escrevendo estão na forma certa ou errada. Aliás, nem preciso evitar usar os gerúndios que eu odeio pois já que este blog é para ninguém, eu poderia cometer um suicídio virtual que ninguém iria impedir...
Mas aaaaaaaaaaaaaa.... hoje o que teve de legal no meu dia foi que a Loló deu cabo de umas dez carolinas que a tia Catarina tinha comprado... que demos umas voltas legais... que minha prima fez um au-au muito do bão (como tudo q ela faz, mas o que adianta elogiar se ninguém, nem mesmo ela, va ler este blog???)... e por fim consegui assistir a novela inteira, sem me coçar de impaciência... Ahhhhh, e ainda ganhei uma calça super-massa da Gisah e não achei a massa corrida para minhas artes... e sucumbi à Coca-Cola... e fiz dieta até às 20h30 e depois compensei para pelo menos 3 dias.
E estou sem carregador de celular pq esqueci o meu na agência e rezo para que ninguém tenha dado um finalmente nele pois é um blackberry e cada vez perco mais as coisas, apesar de colocar sempre coisas maiores como sinalizadores dessas coisas...
E eu ia contar mais alguma coisa, mas como disse meu amigo virtual dque.blogspot.com, ninguém vai ler mesmo isto aquiiiiiiiiiii