Será? Há quanto tempo? Ou ainda não? Ou nunca?
Olho no espelho e não sou mais a mesma pessoa. Demorou muito pra esta "ficha cair" (odeio clichês, mas odiá-los é fechar os olhos para o que é óbvio e simples.Isto não é inteligente.)
Por que estereotipar atos e atitudes como certos ou errados?
Dois aspectos são contundentes em minha vida: a minha própria trajetória de vida, e o fato de ser "comunicóloga"...palavrinha feia, mas é isso o que é quem faz comunicação social.
Estas duas realidades tem determinado o modo que achei de agir perante a vida. Nada pode me definir. Nada e ninguém é definível. Abomino rótulos. Acredito piamente no poder da transformação. No poder da vontade que reside em nosso íntimo.
Reinventar-se, ou morrer. Esta frase é muito óbvia pra nunca ter sido dita, mas é a MINHA frase. O dia em que eu não tiver mais esta curiosidade felina e me submeter aos conceitos, "pré"-conceitos e estereótipos, me jogo no lixo. Enquanto eu puder transformar o dia de alguém e ir deitar mais inteligente do que acordei, continuarei feliz.
O dia em que eu me tornar tão ignorante a ponto de achar que sei tudo e que somente as pessoas que vestem roupas "de felizes" podem me ensinar alguma coisa, neste dia eu não serei mais eu.
Acredito que pessoas mais simples tem muito mais a nos ensinar que os envernizados que desfilam por aí em seus carrões último tipo. Os mais humildes são os verdadeiros baús de riqueza. Eles é quem conseguem resistir, sobreviver, apesar de TODAS as intempéries, das histórias cruéis, das adversidades. É com eles que eu gosto de conversar.
Não significa, porém, que eu seja socialista. Significa apenas que a riqueza que eu ardentemente procuro é a de vida, de conteúdo, de cultura profunda e geral. Não me interessam marcas de vestidos ou bolsas. E nem sou cega a estes apelos, mas existe uma racionalidade em meus impulsos e há muito tempo uma bolsa ou sapato deixaram de me fazer feliz. O que me faz feliz são os projetos, as realizações e, sobretudo, conversas inteligentes e de conteúdo. Aprender. Isso é o que me faz feliz.
Se isto é ou não maturidade, não sei. Apenas me peguei refletindo sobre algumas atitudes e perguntando a mim mesma o quanto fazer "isto ou aquilo" é maduro, ou não. Deito e rolo com a Betinha no chão e pareço mais infantil que ela, mas ainda assim nunca fui tão sensata e coerente.
Sei com total clareza que:
- somente os semelhantes de pensamento se atraem;
- dinheiro oferece acesso à felicidade e estudo, mas não fazem ninguém mais feliz ou mais inteligente;
- tudo, absolutamente tudo, depende de nossas atitudes. Que as mais tolas e as mais desatentas, exercerão influência em nosso futuro;
- é muito mais fácil promover a guerra que a paz;
- o ser humano, no geral, possui uma curiosa tendência a auto-destruição;
- o homem se compraz com a falta de sorte alheia, como remédio pras suas próprias frustrações;
- ninguém e nenhum amor é verdadeiramente nosso, já que nascemos e morreremos sozinhos. E que, portanto, ciúmes e brigas são total perda de tempo;
- ninguém tem o direito de me roubar o meu tempo ou me trazer infelicidade;
- tenho a opção e o digno direito de não me unir aos derrotados, cansados e lamuriosos;
- os amigos oferecem a forma de amor mais genuína que existe.
E, pra fechar, de Einstein:
HÁ 2 FORMAS PARA VIVER SUA VIDA.
UMA É ACREDITAR QUE NÃO EXISTEM MILAGRES.
A OUTRA É ACREDITAR QUE TODAS AS COISAS SÃO UM MILAGRE.
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