17 de fev. de 2009

O caos onde crio

No campo de batalha que é meu escritório
há de tudo
tudo o que sou eu
e tudo o que não
na mesa
há uma casca de banana (éeeee, eu, que odeio bananas, dei a comer bananas, já que estou anêmica e ando a resistir a carne nossa de todo dia...como a tal fruta é rica em B12, vamos a comer)
e na casca de banana,uma guimba de cigarro
uma caixa de fósforos imensa
um calendário, invariavelmente no mês errado
um porta-cds imenso
2 dicionários
1 com a nova ortografia que de nada vale
ainda prefiro o antigo
um ipod
cabos USB
calculadora
fita bananinha
incensos
canetas, canetinhas, giz de carvão, nanquim e milhares de coisas portadoras de cores
um cristal onde nossa senhora está guardada, tal como Jeannie é um Gênio
um porta-revistas, sem revistas
álbuns de fotografia
1 cd do Tim Maia
1 DVD do Rush
meu laptop
telefone sem-fio
1 pacote de M&Ms, já vazio
bloco da Harley Davidson
e ordem de serviço da Net
há também 2 sutiãs (que vão me incomodando ao longo do dia e acabam espalhados pela mesa)
logo atrás de mim,
2 aparelhos de som
com 2 caixas potentes
1 leitor de cd
1 quadro de Federico Fellini, E la nave va
1 imenso ventilador
à frente, 1 violão
tv e encostada na tela plana, um quadro de minha mãe
forrando 3 paredes, estantes brancas, cheias de livros, caixinhas, luminárias, amostras de papéis, livros de arte, LPs (éééé, ainda tenho LPs e toca-discos sim senhor!), tabuleiros de xadrez, mas de dama e ludo também.
Nas paredes que sobram, uma mistura de quadros de gatos, telas da minha mãe ainda a emoldurar...
E muitos segredos.

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