14 de fev. de 2009

Meu amigo H.B.

Por que será que algumas pessoas a gente não esquece jamais?
E outras, não fosse a insistência de algum ser inconveniente, nem lembraríamos que conhecemos?
E por que as pessoas mais legais, mais marcantes, mais tudo de bom, seguem caminhos que as levam pra tão, tão longe?
Há tempos um amigo não me sai da cabeça. Fizemos o 1o ano de faculdade juntos, na Unesa.
Depois ele veio me visitar em Curitiba, quando estava um frio de rachar!
Mais tarde nos encontramos no sítio, em 3Rios.
Vivemos situações muito engraçadas juntos.
Eu estava casada com aquela criatura que foi a maior roubada da minha vida.
E lembro do ciúmes do "falecido" em relação ao meu amigo.
Coisa doentia. Já que sempre fomos muito bons amigos.
Compartilhamos segredos. Que eu nem sei se ele lembra.
Mas eu me lembro bem.
Lembro dele inventando livros que não existiam para o pai, em outro estado, comprar.
Como o pai nunca acharia o livro, vinha o dinheiro. Aiiii...estou a rir...
E aquele dia em que você, meu amigo, por conta nem me lembro do que, ficou subindo e descendo as escadas do prédio em que eu morava... Tudo bem, não fossem 11 andares...
Bem, consegui localizá-lo. Espero que ele se lembre de mim e me responda.
Tenho tanta coisa pra contar, meu amigo...
Saudades grandes, HB.

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