6 de mar. de 2009

Afogamento

Todo mundo conhece a expressão "quando a água bater na bunda". Não requer explicação, ou requer?
Estou sentindo a maré encher. E isso me lembrou de...

"Por duas vezes, quase morri afogada. Sem metáforas.
A 1a, ainda pequena, quando minha mãe deu a colocar em prática um maldito artigo de revista feminino que relacionava o impacto das ondas do mar no corpo como revolucionário método para acabar com celulites e gorduras.
Acaba mesmo. É verdade. Já que, a segui-lo á risca, em 24horas você estará com pele tão rígida e dura quanto um cadáver. Porque você será o próprio.

Eu ainda era criança e não sofria destes males hormonais, mas já possuía o defeito da empatia. Assim, quando minha mãe entrou no mar, resolvi ir junto - afinal, eu era a Mulher-Maravilha e, qualquer problema, estava ali para salvá-la.
O fato é que em pouco tempo tive que ligar para a Sala da Justiça e clamar pelo auxílio de outro Superamigo. No caso, o meu pai. Rapidamente ele se transformou em Aquaman e nos tirou da roubada.

* * *
A 2a vez, se acontecesse, seria homicídio. Eu, a vítima. No caso clássico da piscina. Uma de minhas primas inventou de se atirar n´água, assim como eu. A diferença é que sempre fui um peixinho. Mas se alguém maior que você resolve fazer sua cabeça de salva-vidas, não há peixe que resista.
Mais uma vez Aquaman estava por perto. Ele era um grande atleta. E nos salvou. Confesso que a raiva que senti da prima era motivo de jogá-la na piscina novamente, com uma bola de ferro no pé. Mas passou. E estamos vivas, embora Aquaman não esteja mais aqui pra nos salvar.

Um comentário:

Ritinha de Cássia F.S.Mannarino disse...

é minha filha, a água bate na bunda de todo mundo...heheheh